Corpo de Bombeiros da BA envia 22 militares ao Rio Grande do Sul - COLUNA DA BAHIA

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sexta-feira, 3 de maio de 2024

Corpo de Bombeiros da BA envia 22 militares ao Rio Grande do Sul

  


O Corpo de Bombeiros Militar da Bahia (CBM-BA) anunciou o envio de 22 bombeiros militares para o Rio Grande Sul. Os profissionais saíram de Salvador nesta quinta-feira (2), para dar apoio às ações que têm o objetivo de minimizar os estragos relacionados às chuvas. 

Os temporais que atingem o Rio Grande do Sul desde segunda-feira (29) já causaram 24 mortes – números somados pela Defesa Civil e pela Brigada Militar. Além disso, 21 pessoas estão desaparecidas e mais de 14,5 mil precisaram sair de casa. No total, 147 cidades gaúchas sofrem algum tipo de prejuízo. 

A princípio, os baianos serão designados para a cidade de Caxias do Sul, onde já houve desabamentos e soterramentos. 

“Nós estamos com a equipe totalmente bem preparada, bem equipada, estamos levando equipamentos. O Corpo de Bombeiros está pronto para fazer buscas e resgates”, disse o comandante-geral da corporação, coronel Adson Marquezine. 

Os bombeiros baianos convocados para a viagem têm experiência em situações de emergências decorrentes de desastres naturais. Além deles, também embarcaram quatro médicos e um enfermeiro da Secretaria de Saúde do Estado (Sesab).

“A gente vai junto com o Corpo de Bombeiros para apoiar as equipes na análise da situação de saúde, na observação dos desabrigados, abrigos, enfim, a gente vai apoiar, ver quais são as necessidades e fazer avaliação de risco”, disse o sanitarista do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da Bahia, Edson Ribeiro Júnior, que tem experiência em enchentes e já participou de ações no oeste e extremo sul do estado. 

“É uma situação que envolve muitas perdas. Então, a saúde mental também é uma coisa a ser avaliada”, acrescentou. 

Outro aspecto importante destacado por ele são as doenças emergentes em desastres, como as arboviroses, leptospirose, as doenças diarréicas, as transmissíveis, além da situação vacinal e de vários outros fatores que precisam ser analisados. G1 / Foto: Fernando Vivas/GOVBA

 

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