Foto: Divulgação Por: Metro1
O ex-jogador brasileiro Robinho, condenado a nove anos de prisão por participar de um estupro coletivo, diz ser vítima de racismo praticado pela Justiça Italiana e se define como inocente.
A declaração foi exibida neste domingo (17) pela RecordTV. O posicionamento acontece a três dias do julgamento na Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que decidirá se Robinho vai cumprir a pena no Brasil.
“Só joguei quatro anos na Itália e já cansei de ver histórias de racismo. Infelizmente, isso tem até hoje. Foi em 2013, estamos em 2024. Fui condenado por algo coletivo com outras cinco pessoas. Por que só eu estou respondendo por isso? Com certeza, se o meu julgamento fosse para um italiano branco, seria diferente. Sem dúvidas. Com a quantidade de provas que eu tenho, não seria condenado”, disse Robinho.
O ex-jogador sustenta ainda que teve uma relação consensual e rápida com a vítima na noite do crime e reitera que as investigações não indicaram a presença de seu DNA no corpo da mulher. O ex-jogador questionou a versão de que a mulher estaria inconsciente, já que lembra de diferentes detalhes sobre a noite.
“Tivemos uma relação superficial e rápida. A gente trocou beijos, fora isso, fui embora para casa. Em nenhum momento ela empurrou, pediu para parar. Tinha outras pessoas no local. Quando vi que ela queria continuar com outros rapazes, eu fui embora para casa”, afirmou o ex-jogador.
A reportagem da RecordTV citou os áudios dos grampos instalados no telefone de Robinho pela polícia italiana, revelados pelo UOL, nos quais o ex-jogador comenta o caso e, inclusive, dá risadas ao saber da possibilidade de ser julgado por estupro. Segundo ele, as provas teriam sido tiradas de contexto.
Robinho foi condenado em última instância, na Itália. Porém, ele deixou o país e veio para o Brasil. Ele está em liberdade, pois não há extradição de cidadãos brasileiros para outros países.
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